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Todos os países do mundo, independentemente de sua relevância política, econômica ou geográfica, enfrentam os desafios provocados pelas mudanças climáticas. Não há exceções. Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), dados de 2021 demonstram que 92% das emissões brutas de gases de efeito estufa são causadas por alterações de uso da terra, que em sua maioria consistem no desmatamento, principalmente da Amazônia. Portanto, preservar os nossos biomas (Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal, Pampas e Mata Atlântica) é um esforço direto na luta contra as mudanças climáticas globais.
Não é surpresa para nenhum de nós que as ações como a queima de combustíveis fósseis (nos veículos, indústrias e usinas termelétricas), as queimadas, o desmatamento e a poluição agropecuária, causada pelo excesso de criação de animais ruminantes, contribuam diretamente para a emissão de gases de efeito estufa no planeta. Esses impactos humanos são identificados como mudanças climáticas antropogênicas, e sua intensificação remonta ao final do século XVIII, durante a Revolução Industrial.
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Climate Change, o aquecimento global teve início há cerca de 180 anos, muito antes do que se acreditava. Os efeitos da Revolução Industrial no modo de produção foram os primeiros sinais do que estava por vir. Nas décadas seguintes, a expansão da produção industrial e de energia resultou em um aumento ainda maior na emissão de gases, e as décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes registradas nos últimos 1.000 anos.
Com o passar dos anos, o impacto no clima tem crescido de forma significativa, e as projeções do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos a temperatura média global pode aumentar entre 1,8°C e 4,0°C, além do aumento significativo do nível médio do mar, entre 0,18 m e 0,59 m, afetando drasticamente as atividades humanas e os ecossistemas terrestres.
Pensando nestas problemáticas, o 13º ODS, “Ação contra a mudança global do clima”, destaca-se como uma das prioridades fundamentais para a sustentabilidade global. Sua importância reside na necessidade urgente de mitigar os impactos das mudanças climáticas, que afetam todos os aspectos da vida no planeta. Ao enfrentar a crise climática de maneira colaborativa e eficaz, o ODS 13 desempenha um papel crucial na proteção do meio ambiente, na promoção da justiça climática e na garantia de um futuro mais seguro e próspero para as gerações presentes e futuras.
E isso acaba envolvendo diversas camadas da sociedade, é importante que cada indivíduo faça sua parte, é necessário que os governos implementem políticas públicas sérias.
Não podemos permanecer no campo dos discursos, precisamos agir, trazer seriedade a essa pauta tão importante para o futuro de todos.
Não há tempo, vamos juntos?
Fontes: ONU, IPCC, Revista Nature